Saga Evanescente
Jul 02
Arquivado em: Letras por aí afora

“Por detrás das roupas surradas masculinas que costumava vestir, um mundo incrivelmente estranho se escondia. Nadia sabia que sua cabeça não era comum e que suas ideias divergiam do que era normal. Apenas ela conseguia ver o que não existia. Apenas ela era capaz de desenhar com perfeição um personagem visto em um sonho. Guitarrista, estudante, filho, cético, objeto sexual de quem o quisesse. Ainda assim, Adrien não era feliz. Contudo, a vida monótona e libertina parecera ganhar um sentido especial quando estranhos sonhos se projetaram em sua mente e quando a missão aparentemente inimaginável lhe fora imposta: impedir que uma determinada garota chegasse ao Yume, o local proibido para meros humanos.”.

Evanescente: Kamisdiva, conte para nós, por que escrever sobre personagens marcados pela tragédia? É uma característica MUITO singular e raramente usada. Há uma razão especial?
Kamile Girão: Ah… Bom, nunca parei pra pensar exatamente porque meus personagens tem enredos trágicos. Acho que a história de cada um se desenvolve com o decorrer da trama. Mas devo dizer que tenho uma preferência acentuada por conteúdos dessa estirpe :D
Evanescente: Sou a única menina que escreve e não tem a menor vontade de estudar Letras. Eu sei que começou há pouco tempo o curso, mas você sentiu que isso contribuiu para a sua escrita?
Kamile Girão: Bom, até o momento, ainda não senti muita influência do curso na minha escrita. Quem sabe mais tarde, não é? Ainda tenho uns sete semestres pela frente e muito a aprender!
Evanescente: Vamos falar do que interessa – Adrien, de Yume. De onde foi que esse nome surgiu? Você ouviu em algum lugar e pensou, Ah, esse é o nome?
Kamile Girão: Li esse nome em um livro e me encantei totalmente por ele. Sempre quis utilizá-lo, mas não encontrava o personagem ideal. Até que Yume surgiu.
Evanescente: Eu queria que ele tivesse o cabelo curto. Queria mesmo.
Kamile Girão: ASHUASHUASHUASHUAU. Adrien sem cabelão não é Adrien!
Evanescente: Você chegou a comentar comigo que a maioria das pessoas que lê Yume se apaixona pelo amigo do Adrien, aquele que eu sempre esqueço o nome, e não o protagonista em si. A culpa é sua, ou do modo como os leitores encaram o seu jeito libertino? Aliás, amo o Adrien, libertino ou não.
Kamile Girão: O Adrien não é um personagem muito fácil de simpatizar. Ele tem uma personalidade complicada, mas admito que a culpa foi minha. Não queria fazer um protagonista saído de sonhos juvenis. Queria um cara que tivesse seus medos expostos, seus defeitos mais visíveis que suas qualidades. O Adrien tem muito de mim – ele será sempre o meu personagem favorito, não tem outra!
Evanescente: Agora, cara, de onde você tirou o Yume?! É tão… tão… surreal!
Kamile Girão: HUASUHASHUS. Acho que foram as músicas que escutei! Não sei explicar, o Yume simplesmente nasceu e eu não me dei conta.
Evanescente: Por mais que eu ame o Adrien, minha personagem favorita é a Zorah. Qual a sua?
Kamile Girão: Adrien, sempre!
Evanescente: Nadia já teve uns 398330383 nomes. Quando foi que você parou e decidiu que ia ser Nadia e pronto?
Kamile Girão: Então… O primeiro nome da Nadia foi Corali, mas por falta de opção mesmo. Foi meio que um nome provisório, até que eu encontrasse algum que se adequasse a ela. Tempos depois, quis escolher um que fosse alemão (levando em conta que ela era alemã). Então ficou sendo Natja, por muuuito tempo (e nem me pergunte como se pronuncia porque eu mesma não sei!). E, quando fui fazendo as reformas, percebi que Nadia combinava mais – não apenas por lembrar “Natja”, mas por significar esperança <3
Evanescente: A história de Yume se passava no Japão, e você a trouxe para ser ambientada no Brasil, mesmo que no pedacinho do Brasil mais japonês de todos, o Bairro da Liberdade. Por quê?
Kamile Girão: Dois motivos. O primeiro era que meu conhecimento sobre a cultura japonesa era muito superficial para conseguir escrever uma história ambientada no Japão. E, depois, porque sou brasileira e queria demonstrar algum amor por meu país – sem ufanismos exacerbados. Mas eu quis que ainda existisse aquela influência nipônica, pois, querendo ou não, Yume nasceu da minha experiência constante com animes e mangás!
Evanescente: E A CAPA <3 Ela mexeu tanto comigo que deve ter mexido o dobro contigo! Foi um sonho sendo realizado ter sido feito pela divíssima Marina Ávila? *trocadilho*
Kamile Girão: Demais! Passei uma noite sem dormir só pensando na capa! Marina é muito diva e fofa, aguentou meus e-mails chatos e desesperados numa boa -q! E ela é muito talentosa, fez um trabalho impecável!
Evanescente: Ei, sua diva, diga para nós onde anda Yume!
Kamile Girão: Bom, a maior parte dos links relacionados a Yume são postados no blog: http://livroyume.blogspot.com, mas ainda há acrésimos a serem feitos. Me dêem alguns dias que estará tudo devidamente organizado (L)
Evanescente: Eu espero que esse sonho dê tão certo que alcance o Yume <3 Muito obrigada, Kamisdiva!
Kamile Girão: Eu que agradeço de todo o coração esse espaço cedido! Estou muito contente e é muito gratificante poder dividir essa felicidade com todos! Obrigada <3
xx





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